Gigantes

Belo Horizonte dos arranha-céus,

Gigantes de D. Quixote.

Espectros imóveis:

fantasmas que projetam sombras.

Massas compactas

que escondem o Sol.

Blocos que desprezam os homens:

Seres formigas que vão e vêm

Sem rumo...

...sem destino

Sem direção...

Passarão.

Os gigantes permanecerão

desprezando novas gerações,

rindo dos minúsculos

Seres Humanos.

Prédios altos

Torres

(até que)

Também ficarão no pretérito

Esquecidos

Obras de homens.

L.L. Belo Horizonte, 13/08/2000

POEMA 695 – CADERNO DOS ANJOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 20/01/2012
Código do texto: T3451587
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