Não!

Não me balance, acaso,

De um a outro coração.

Não quero me molhar no raso.

Eu quero ir fundo na emoção!

Não me dirija, destino,

Em já traçada mão.

Ter o andar em desatino.

Pode ser minha direção!

Não me ordene, senso,

Quero poder dizer-te não.

Fazer aquilo que eu penso.

Pode ser a plena razão!

Não me limite, meta,

Me desviando em contra-mão.

O meu caminho é descoberta.

Viver é minha ambição!

Não me amasse, ego,

Levando a minha alma ao chão.

Então contrito eu sempre peço.

Com qualquer um, compreensão!

Não me persiga, morte,

Causando assim grande aflição.

Caminhamos com ou sem a sorte.

Todos na sua direção!

Fábio Rocha Borges
Enviado por Fábio Rocha Borges em 28/01/2012
Reeditado em 28/01/2012
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