Não!
Não me balance, acaso,
De um a outro coração.
Não quero me molhar no raso.
Eu quero ir fundo na emoção!
Não me dirija, destino,
Em já traçada mão.
Ter o andar em desatino.
Pode ser minha direção!
Não me ordene, senso,
Quero poder dizer-te não.
Fazer aquilo que eu penso.
Pode ser a plena razão!
Não me limite, meta,
Me desviando em contra-mão.
O meu caminho é descoberta.
Viver é minha ambição!
Não me amasse, ego,
Levando a minha alma ao chão.
Então contrito eu sempre peço.
Com qualquer um, compreensão!
Não me persiga, morte,
Causando assim grande aflição.
Caminhamos com ou sem a sorte.
Todos na sua direção!