Covarde assim.

Pela fresta do meu pavor

vi,

do teu rosto escupido na coragem,

brotar o mais destemido sorriso.

Depressa,

voltei pra mim, me escondi.

E fiquei ali,

fora do alcance dos teus olhos,

desprendidos de covardia qualquer.

Mergulhei de volta em mim,

e procurei,

insanamente,

pela ousadia

e a audácia

que

nunca

me

pertenceram.

RENATA FIDELIS
Enviado por RENATA FIDELIS em 30/01/2012
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