Silêncio

Lábios fechados, cárcere da alma...

Olhos opacos sem brilho.

O tudo representa o nada.

e o tempo passa tão devagar...

Sonhos mortos jazem nos recantos

da memória,

O vazio do horizonte distante

preenche o espaço

entre a janela e a montanha...

Imagens pairam sobre o abismo

obscuro da solidão...

Não há mais palavras a dizer,

Não há mais voz para cantar,

Não há mais motivos para sorrir

Não há mais lágrimas a derramar,

Não há mais o que esperar

Pois o futuro é agora

e eu estou só...