Me embriaga do meu próprio amor...

As cartas não me dizem mais que um olhar. É no olhar que eu percebo, que encontro o motivo do riso, do choro, do sentir. Mas as guardo com carinho, tenho cartas já antigas, amareladas, dadas por amores já antigos e esquecidos. Elas dizem muito do que já fui, de como já amei, do quanto já chorei, do quanto me guardei, do quanto já me libertei...

Tenho o prazer de guarda-las para contar um dia minha história... quem sabe escrevo um livro ou jogo no mar dentro de garrafas de vinho tinto!.. Deve ser melhor assim... pedaços de mim chegarão em um qualquer lugar que não seja o meu lugar.

Elas cheiram a um certo perfume velho, e lembram o cheiro do meu viver!

A vida me faz isso de vez enquando... me nostalgia, me faz ter overdose do meu próprio passado... de um passado que não tenho medo de lembrar!

A vida me faz assim.... me embriaga do meu prórpio ser...

Me embriaga do meu próprio amor...

Carol Dominguez
Enviado por Carol Dominguez em 11/02/2012
Código do texto: T3493516
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