Rodo Cotidiano

Certo dia pela noite,

Estava eu a caminhar.

Com passos lentos e atenta,

Querendo tudo observar.

De repente vi a cena,

Que chocou meu coração.

Um andarilho sendo humilhado,

Em frente a população.

Um ser sem consiência,

Num ato impensado.

Torceu o braço do andarilho,

Por ter entrando no lugar errado.

Lugar errado para ele,

Porque não tinha dinheiro para pagar.

Mas a fome lhe corroia,

Ele precisava se alimentar.

Caminhei até o senhor,

Que sentado no chão chorava.

Com as mãos apertando o braço,

Que o deliquente o machucará.

Sem saber mesmo quem era,

Sentei-me ao seu lado.

E ouvi palavras belas,

De um ser indignado.

Ele disse: minha filha,

Preste muita atenção.

O seu carinho nessa hora,

Deus lhe dará em forma de pão.

Emocionada o abraçei,

E perguntei se com fome estava.

Ele disse: minha filha,

Comer é tudo que eu mais precisava.

Sou um velho doente,

Sem famíli, sem trabalho.

Hoje preciso pedir pão,

A quem um dia dei atalho.

Eu na mesma hora,

Comprei algo e lhe dei para comer.

Ele disse que tal atitute,

Só lhe faria agradecer.

Muito emocionada fui embora,

Deixando pra trás meu coração.

Com aquele senhor de idade,

Que precisava apenas de atenção!

Infelizmente esta é a situação,

De milhares de pessoas brasileiras.

Mais um dia poderei ajudar a todos,

E construir famílias verdadeiras!

>Este poema é o relato de uma situação pela qual eu passei, e gostaria de expressar para mobilizar as pessoas a também ajudar!!!<

Natty
Enviado por Natty em 17/01/2007
Código do texto: T349517