Poesia de hoje cedo.

Para a direita se vira a roda gigante na palma da mão,

Que se vira para todos os lados, mas que antes para e olha,

E que depois pisa que se vai pisando no caminhar caminhando

Sem precisar passo ficar dando. Vira, arruma desce, sobe.

Vem a gente louca de medo e de pressa sem atenção à que se presta

E passa rápido na tinta branca falhada de ligação e um grito: um carro na contramão!

Vinicius de Andrade
Enviado por Vinicius de Andrade em 24/02/2012
Código do texto: T3516381
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