Poesia de hoje cedo.
Para a direita se vira a roda gigante na palma da mão,
Que se vira para todos os lados, mas que antes para e olha,
E que depois pisa que se vai pisando no caminhar caminhando
Sem precisar passo ficar dando. Vira, arruma desce, sobe.
Vem a gente louca de medo e de pressa sem atenção à que se presta
E passa rápido na tinta branca falhada de ligação e um grito: um carro na contramão!