Imunidade Poética

Não quero a poesia cheia de regras,

Repugno qualquer espécie de formalidade.

Quero antes a imunidade poética,

Estou á procura da liberdade.

Não quero a poesia cheia de ourives e de estrelas.

Nada de parnasianismo, romantismo, classicismo; tanto “ismo”.

Quero antes a poesia dos loucos e dos bêbados,

É dessa poesia que preciso.

Dane-se a métrica,

Quero a poesia autêntica.

Com rima ou sem rima,

Que se exploda a estética,

O que vale é a liberdade poética.

Não quero ouvir falar de sapos que saem da penumbra.

Quero somente expressar meus sentimentos...

E o que é a poesia?

Senão um retrato fiel do poeta.

A poesia vem da alma,

Século XVI, um novo movimento se desencadeia.

Cada um tem seu estilo, suas próprias normas,

E não cabe a ninguém condenar qualquer conduta.

Imunidade poética,

A busca desenfreada pela liberdade,

É essa minha poesia...

É essa a nova poesia.

Mr Doug
Enviado por Mr Doug em 19/01/2007
Reeditado em 18/09/2009
Código do texto: T351732
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