Elefante Branco

Sou um elefante branco,

Sou negro.

Ordinário saltimbanco,

Presente de grego,

Suco de limão galego...

Sem açúcar.

Teu desassossego,

Um daqueles que retruca.

Me destaco da muvuca...

Já diziam: Antes só!

Pedra no sapato sinuca,

Pingo no "I" o "O"

Mosca na sopa, nó...

Que soe como sermão,

contemporâneo da vovó,

Porque me atrevo a dizer: Não!