Poema Do Amor-Próprio#

Faço as pazes comigo,

num abrigo sincero repouso a cabeça

e o vento amigo refresca a ideia.

Nada de obstruir o fígado,

quero todo o mel da colmeia

e acasalar no remanso

quando nada mais for possível.

Assim será o amor, sensível,

desprovido de armas ou flores,

colorindo meu universo de cores

dando vazão ao que chegar.

Sem tempestades ou correntezas,

depois de uma noite estrelada

amanhecer n'outro lugar.

Lá, dentro de mim.

ENIGMA
Enviado por ENIGMA em 25/02/2012
Reeditado em 15/04/2023
Código do texto: T3518549
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