Sem Méritos
Sem Méritos
E não me convenço do sonho absoluto
E se não alcanço o topo
E destituída do mérito, não faço mal , nem bem
Sou mais um entre os homens mais comuns
E talvez a felicidade grude a flor da pele
E sem crédito, imperfeita como sou
Eu declare guerra
Ou simule a beira do abismo
Improvisado levante de mim mesma
E talvez a paixão suba-me o sangue
Como nas espécies de animais
E não posso fazer-me de outro modo
Carrego grosseiros instintos
Transitoriamente e apesar do tempo
Tudo aprendi da multidão,
E como os homens que passam
Sou selvagem.
MAgaLY