Sem Méritos

Sem Méritos

E não me convenço do sonho absoluto

E se não alcanço o topo

E destituída do mérito, não faço mal , nem bem

Sou mais um entre os homens mais comuns

E talvez a felicidade grude a flor da pele

E sem crédito, imperfeita como sou

Eu declare guerra

Ou simule a beira do abismo

Improvisado levante de mim mesma

E talvez a paixão suba-me o sangue

Como nas espécies de animais

E não posso fazer-me de outro modo

Carrego grosseiros instintos

Transitoriamente e apesar do tempo

Tudo aprendi da multidão,

E como os homens que passam

Sou selvagem.

MAgaLY

carla diniz
Enviado por carla diniz em 20/01/2007
Código do texto: T353079