Pela medade

Eu sinto saudades do que não tive

Me faz falta o que não esteve presente

Do que vivi, quero sentir-me livre

E de onde vivo queria está ausente

Minha vida, não a vivo completamente

Em meu ser está tolhida a vontade

De doar-me como me aclara a mente...

Eu me sinto sempre pela metade...

Assim não vou, mas também não fico

Nem sou preso, nem tenho liberdade...

Eu vivo em cada mundo magnífico

De anseios, utópicas realidades...

Estou sempre em guerra, e pacifico

Jovem, mas já cheio de senilidades...

14/07/2007

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 02/03/2012
Código do texto: T3531581
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