contemplações

Mergulho nas profundezas das lembranças,
Trazendo tantos sonhos perdidos em mim,
São tantas paragens, entre tantas andanças,
Que nem sei como soube sobreviver assim!
 
Pela vida ancorado em um palco de ilusões,
Nas cinzas do próprio passado, vil presente,
Imerso nos sonhos perdidos, tantas paixões,
Cada uma ao seu tempo, o tempo da gente!
 
Entre pensamentos absortos, o que é que há,
Pelas contas, nem tudo ainda está perdido,
Um fio de luz, a chama que  não se apagará,
É o sentido dessa vida que não faz sentido!
 
Vãs promessas, pelas crendices apregoadas,
Em nome de pecados sem provas de perdão,
A busca contínua pelas causas mal paradas,
A vida é isso mesmo, uma constante ilusão!
 
Passam-se às vezes, obscuros pensamentos,
Pelas caminhadas mais íngremes dessa vida,
Motivos pelos quais perderam-se momentos,
Nada como a sensação de missão cumprida!