Poesia Envenenada II (Ego)

Olhe... olhe... a esta tão gran verdade!

A pele clama, pede, impulsiva!

Diga não, sim quem comanda você;

E não sou eu quem culpa esse seu pecado

De perder o nome que tens, Humano.

Dele não se foge, mantém-te vivo,

Se a ele cede, perde o teu espírito;

E não é para saciar-te que existe?

A tentação não para, cede, apodreces.

Fissura no íntimo, mestre de tudo,

Na alma do mundo, controlando seu corpo,

Egoísmo, reina, ego em absoluto,

Dentro de todos, instinto da carne.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 18/03/2012
Reeditado em 23/09/2018
Código do texto: T3562211
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