Poesia Envenenada III (Réquiem)

I

Antes vira algo que não (mais) espero,

Tais quais sonhos perdidos no meio,

De um caminho jamais visto

Do’mem de alma vendida,

Por outra vez um coração.

II

De poesia escura, branca

Sem metro e nada rima,

Na beleza ou filosofia;

E se desprende a ultima,

Fria nota vazia,

A ultima de sua lira

III

Nem mais paga lágrima,

A dor, caçoando da vida,

Com sua lição de horror,

desprende então minh’alma

E no fim terminar a divida,

contido, oh preciosa vida!

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 19/03/2012
Reeditado em 27/04/2012
Código do texto: T3563187
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