Poesia Envenenada III (Réquiem)
I
Antes vira algo que não (mais) espero,
Tais quais sonhos perdidos no meio,
De um caminho jamais visto
Do’mem de alma vendida,
Por outra vez um coração.
II
De poesia escura, branca
Sem metro e nada rima,
Na beleza ou filosofia;
E se desprende a ultima,
Fria nota vazia,
A ultima de sua lira
III
Nem mais paga lágrima,
A dor, caçoando da vida,
Com sua lição de horror,
desprende então minh’alma
E no fim terminar a divida,
contido, oh preciosa vida!