DESINSTITUCIONAL

DESINSTITUCIONAL

Devassados por nossas misérias

Mas o lodo civilizatório das canchas mundanas

Sempre apontando em prol

às nossas narinas

nas planícies onde estoura o sol.

E não esqueçamos das cicatrizes,

O que nos impede conhecer outrem,

a partir de nossas existências,

concebidas à decadência.

Mas os discursos em púlpitos, mesas,

terreiros e altares,

Já professam que nada faltará!

Não tardarão novos vírus,

Pandemias!

E o sangue infectado das teias estruturais

Far-se-ão secundários a cancros

nas cadeias institucionais,

e nas ceias estatais.