TE ADORAR

CÉU descamisado

Coração palpitando nas mãos!

Respirar é difícil, que o diga meu coração!

A poesia acende latente nos eixos e esplanadas

A tua chegada se anuncia se faz o dia...

Sobre estas pontes gaivotas preguiçosas

Esvoaçam a direção do teu pouso...

A imaginação na terra que se alinha ao chão

São vias congestionadas agonizando

Em pervertidos desejos...

Na inquietude da lábia a saliva salta

Parecendo ter vida!

O poeta se banha nas vinhetas do vento

Nada sutil! Calor, frio!...

Na soberba da língua a alma desliza

Escorrega, cai na robustez dos pilares de "Júpiter"

Que engole o poema desse

EU universo persuasivo

Que acaba de nascer e já ocupa o trono de Venus.

Traga o teu cálice e cubra o centro da minha palavra

Com os depraves quentes, façanhas que se desvendam...

Hei de me embriagar, de me aquecer

Em tua canção pena rubra e fina

Nas veias dos meus acordes vazantes

Dou fé Ao Teadorar

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 25/03/2012
Reeditado em 04/04/2012
Código do texto: T3575181
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