Der repente Vai!

Der repente Vem!

O anuncia da Saudade

Esboçando a miragem noite

Mais um adeus sem bocejo...

Um violão nas mãos do seresteiro

Averba os gemidos melancólicos

Acordes desumanos afligem madrugada

Lampejando os olhos da menina

A MENTE! Um viajante

Um passante desengonçado

Despachando a “sua verdade”

Em um transito á contra mão

Apenas o coração guardado no bolso...

E nem um só ruido...

Quem lhes haveria de ouvir?

Devagar poeta sem vias!

Quão insano!

Donde vais revoada e sem dono?

Pouse na guarita deste seio amigo

Acalmas-te que amanhã é outro dia

E eu preciso dormir...

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 25/03/2012
Reeditado em 04/04/2012
Código do texto: T3575588
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