Caindo Na Teia!

O despertar é um canteiro de aromas

Que agente colhe nos acordes dos ressonares

E o tempo é fugaz...

Ainda há quem peça passagem

No palco das precisões!

Enquanto os seus pés tocarem o assoalho

Ele se manifesta

Assim como toda a sua humanidade, teatral!

Todo o corpo e a alma, seguindo o ritual...

É o Céu

É o Paraíso

É a contra versão esse cenário

Digo por mim, por não saber identificar as peças

Não fosse o pressentir...

Espaçam-se traduzido a pauta que traz

Sobre os ombros, letras aqui, textos acolá

Um desfecho para o abre portas da vida de artista

O dialeto caindo na palma da compreensão

O poeta á sopras diante as sugestões

Tradução dos meus, dos teus olhos...

Ela lábia de toda língua, estrAbismos festejos

Deslumbres pesares...

Eu dobro a minha própria, nada á sustenta

E à despacho dentro das sapatilhas

Sem debandar o bailar entre toneladas de poeira

Como poderia não sapatear se ainda há tempo?

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 26/03/2012
Reeditado em 04/04/2012
Código do texto: T3577483
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