E Tornou-se Amor
Há palavras que chegam
Com teus acordes famintas!
Assoviam vulcânicas
Devastando os vales com o que trazem a agonia
Despertam sentidos adormecidos
E atraem, beijam felinas
Teu canto enceno
São servas, á serventia dor e inverso
Acendo cada letra incrédula!
Decifraria as á altura
Tal qual, batuta á partitura
Mas não sei, e as deixo fluir...
Irradiar, transportar a magia
Me abandono, onde ela é mais forte
Abraçados contra a morte procrio
Toda prosa desejosa
De tua lábia felina
Eu, impotente encoberta a neblina
Permito "meu Amor" despertar...
Sentir... seguir... Fúúúúuuu (*)