Tempo! Tempo?
Cada dia que veste
Carrega de esperança
Algo que espera durar
Que não finda no descuido das coisas
É leve e sábio na alma
O ar que aspira, às vezes sufoca
A dor que aos pouco consome
O olhar que se perde e chora
O tempo é fugaz
Subtrai, retira o brilho
Porém, deixa o colorido.
Porque demoras tanto devolver?
Se alimentar os anseios
Permitirá amanhecer mais um dia
Devores então, teus delírios
Expire...
Todo ar que lhe consome
Por tanto tempo.