Tempo! Tempo?

Cada dia que veste

Carrega de esperança

Algo que espera durar

Que não finda no descuido das coisas

É leve e sábio na alma

O ar que aspira, às vezes sufoca

A dor que aos pouco consome

O olhar que se perde e chora

O tempo é fugaz

Subtrai, retira o brilho

Porém, deixa o colorido.

Porque demoras tanto devolver?

Se alimentar os anseios

Permitirá amanhecer mais um dia

Devores então, teus delírios

Expire...

Todo ar que lhe consome

Por tanto tempo.

adiv
Enviado por adiv em 27/03/2012
Reeditado em 30/03/2012
Código do texto: T3578044