Madrugada Fria
Quintal dos flamboyants
Floripondios e laranjeiras
Trago a prosa ao reverso
Guarda sombra pro teu rosto
Se mostrar em outro verso
Talvez use um chapéu de brim
Sombreiro desse jardim
Flores de Maio, meu início de Janeiro
És os Sois dos sonhadores, a sombra nos corredores
Donde deita tua procela, este poema não dorme
E sobre vivente, amanhece
Madrugada conspira dores, cama e dona, dor inverso
Vem um tanto atrevida e desalinha os sentidos
Me arranca tais gemidos!
Desmonta e remonta a idéia pro outro verso
Ah! Fragrâncias do canteiro
Deixe apenas um encanto
"Uma flor sobre a saia que imanta"
Na madrugada tão fria
Fica a dor "saudade"... E você, se vai... (?)