Serventia do Verso

Toma

“Da lábia que digo terna

Tais falhas

Farpas e falta de razão...

Toma, se queres da poesia terna”

Tu que cultivas á Heras, as essências

Queimas vivas nos pilares do jardim

E te empossas embriagando

Eriçando despontares daninho

No tocante, desfolhas

Inconstâncias infindas...

Que adornas com o apreço

Como o orvalho ás pétalas

Com o deslumbre faminto no olhar

És, Sol zeloso Inflama-dor

De flores nos campos

Rio caudaloso em doses de amante

Rega teu jardim, Tim Tim!

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 01/04/2012
Reeditado em 04/04/2012
Código do texto: T3589133
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