DESAFIO
 
Que estrada é esta
onde eu caminho sozinha,
uma errante andorinha,
procurando por alguém
pra ser meu amor, o meu bem,
que afague os meus cabelos,
que arrepie meus pelos,
me traga luz e calor
- esperança multicor.
Porém, parece, se esconde
em algum lugar, não sei onde,
talvez, lá, naquela estrela,
distante, distante, tão longe
que mal eu consigo vê-la.
Desprotegida, insegura,
disfarço esta amargura,
deixando que o vento a carregue.
Porque a vida, a vida é breve
e é preciso vivê-la
com muita força e com garra,
desatar suas amarras,
mostrar novo desempenho.

Nos traços deste desenho
minha mão ainda hesita...
Sei se fará a conquista.
Desafio o próprio tempo.