O Tempo II

Meu velho amigo...

Piores são os dias em que me deixas de castigo

Mas quantas coisas já aprendi contigo?

Meu querido mestre...

Não há verdades que não me mostres?

Não há depois de tudo, feridas e cortes?

Quem sabe no fim você ainda me ensine o que é a morte

Quem sabe um dia eu tenha mais sorte

De poder te ouvir falar

De poder sentir, de possibilidades, teu tear

De aprender de uma vez por todas a caminhar

Por essas trilhas que vejo a minha frente gorjear

E entender que posso voar e sonhar e amar

E saber por onde ir

Que filosofia seguir

Para, enfim, um dia ser feliz.

E agora? Perguntas tenho aos montes...

Esperar? É só isso que você pode me mostrar?

Vamos! Não tenho tanta vida assim, ela é curta.

Hein? (Perco a paciência)

RESPONDE!