NARCISO
Já não quero saber do amargor do vinho,
sei que sou um bicho espalhafatoso.
Assim vou, degrau por degrau,
lavando o sal do mar de meus olhos,
tirando os véus, despetalando as máscaras.
Qual lâmina d’água decepará a dúvida?
Qual sonho inscreverá a verdade?