Cadáver de plástico

Nada passa de mentiras

nada passa de agonias

Obrigando-me a dizer suas falas

como um brinquedo com histórias gravadas.

Mas eu arranco minha fantasia

limpo minha maquiagem e tiro minhas pilhas

eu não estou a venda me tire desta vitrine

obrigo-me a mostrar o meu lado que deprime.

Meus olhos de vidro demonstram um vazio

minha caixa de fala está toda quebrada

meu cabelo é artificial como meu sorriso

não quero ser o cadáver de plástico de alguém.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 22/04/2012
Código do texto: T3626339
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