Alinhando Coração

A abrir-me em estradas

As lembranças

Descansam a sombra

Das cavernas

Nas pálpebras escuras

E na surdina

Olho o navio poeta

E o perispaço

no barulho de mundo

quebrar ininterrupto

vidro ou louça

dos sonhos

nos quadrados

das calçadas

e as botas tangem

no corpo cego

sobre os estilhaços,

escaler sem remos,

o amor, alinhando-se,

no centrípeto do coração.

Magaly

Publicado em meu blog dia 20/01/2007

carla diniz
Enviado por carla diniz em 30/01/2007
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