Roma
Estou em desacertos;
Não consigo me libertar.
Em meu peito há dor,
Em meus olhos um certo palor
Uma luz vazia.Enquanto tento entender melhor o amor.
Não sei, mas no meio da sala estou orquestrado,
Estou vidrado,
Estou tentado dizer para o mudo sumir.
Não sei ao certo, se sou deus ou demônio, pois que vivo você,vivo sem querer, vivo e não deixo viver.
Não queria te deixar partir.
Não queria.Pois sem pensar já morri.
O teu lugar é aqui.
Ah! mais ainda não me decidi.
Assim,o céu, como disse antes vai parecer um inferno.
E o tempo, verbo das horas não espera,não espera.
Você também tem pressa e o futuro está bem alí só na espreita.
Não adianta fugir,
Não adianta mentir...
Não adianta orar, fazer promessa e não cumprir.
Se o meu sentimento é mensageiro,
Se o meu amanhã não é verdadeiro...tudo será um passo ao imenso abismo.
Ah meu amor!...Se não fosse por você eu não estaria tão ensandecido.
O pior, é que a dor da gente passa, mas eu parece que quero viver a desgraça, a desgraça de sempre sempre te amar.Que falta de juizo.
Juizo...alguém para me julgar,
Pois que me amar, não tenho como negar.Você mesma vive a me exaltar, com palavras, ações e um desejo sem fronteiras.
Só que agora, bem sei, não tens como me salvar.O terreno é longe, a distância, o descrédito, os meus erros e a alma ferida são passageiros dessa tua saudade, que não para de me negar.
Estou seco...Sem rio, sem vida, sem braços e alma.
Mas preciso caminhar aceitando essa ferida aberta a latejar.Afinal esse corpo em chagas fui eu quem, com essas mãos se atreveu criar.
Meu amor...que essa dor não seja eterna.