Olhos D’água

Olhos d’água

No ser tão vertigem

Á vinda da chuva a esperar...

Nesse reteso por vinco

O equilíbrio á terra se dá...

Foi regando pelo caminho

As flores, os tantos bichinhos

E os quantos romeiros pedindo!

...Só agora pode se atentar

Tanta reza por um destino!

Rogam em votos pra plantação

Que agora não pode Molhar

Gota em gota, e aos pouquinhos...

Restou sereno matinal

Morrendo de dor

No solo escaldante do trigal

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 30/04/2012
Código do texto: T3642444
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