Poema das horas
Passam-se os dias, e horas...
E as ilusões amadurecem
Segue sempre o tempo de nós
Entre pedidos de desculpas
Fere-se a carne mais envilecida
Crescem os danos da alma
O ideal torna-se o inadequado
Tantos caminhos e planos
Enquanto te digo – amor esquece!
Curto é o nosso tempo de separação
Que vê, mas que nunca envelhece
Mas queira antes a minha rosa
Na medida em que embranquece
E que de tão linda nos engana.
Direito Reservado.