A meu jeito

Exercício da poesia on-line


Do meu jeito o que fiz e o que ainda há-de ser feito

De tal coisa não quero ouvir falar.
A morte, custa muito a soletrar.
Por altas montanhas, me escondo se esmoreço.
De tal destino me custa a pensar.
A vida para mim tenho-lhe grande apreço.
Sei que um dia a tenho que deixar.
Mas por enquanto resguardo-me,
Pois por medo.
Não quero da morte falar.
Minha vida é, o meu canto mais belo.
Das horas felizes que arrecadei.
Lembradas estão dentro de mim.
Das outras que doeram não memorizei.
Nem vale a pena delas comentar.
Da vida, só quero evocar, o que amei.
Sedenta fui, de carinhos e enleios.
Vivi de pé e assim quero morrer.
Da essência humana muito recebi.
Mas cuidei de saber joeirar.
E tudo o que fiz foi a meu jeito.
Isso quis sempre resguardar
Se bem, ou mal, foi o que teve que ser feito.
De nada me arrependo pelo feito.
E o que está feito, já não tem remedeio.
E o que ainda farei será a preceito.
E quando a minha hora chegar
Minha alma pecaminosa de tanto amor
Irá apresentar-se ao Criador
E pergunto, se terá redenção.

De t,ta

15-11-2007
19;56




não sei se está repetido mas alteri alguns versos neste.
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 02/05/2012
Reeditado em 02/05/2012
Código do texto: T3645031
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