AS PENAS


Arranquei de mim as penas dos meus versos
Joguei-as no ar
E algumas se juntaram às gaivotas
Dando cambalhotas
Sobre o mar
Então eu tive pena das penas
Que em mim restaram de uns versos dispersos
De alguns poemas apenas.




* Inspirado no poema Pássaros perdidos, de Tânia Meneses.

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ALMA DESNUDA

Pois que o indizível
visivelmente é compreensível
à alma desnuda
e silenciosamente muda.

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Inspirado no poema Despir-se, de Tânia Meneses.



LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 03/05/2012
Reeditado em 14/05/2012
Código do texto: T3647498
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