Mandíbula de Chumbo
Ventos de doutrina,
Não beijam a crina... Do jumento xucro.
Aviso aos escroques:
Já estive em xeque, em choque.
Porem não mais me machuco,
Encuco...
Calco,
A verídica versão.
Balela! Vinho sem álcool,
Roupa não faz, de Barrabás... São...
E salvo.
Não me inerve,
Basta ser novo. Como a neve...
Alvo,
Alvoroço... Chuva de cédulas,
Bispos quase trocam socos.
Infelizmente pérolas,
Foram parar no focinho do porco.
No afã,
De gordura e lã... Abastado.
Sob a pele de irmão, irmã,
Mas um maldito do clã... Dos bastardos,
Ata fardo...
Pesado e difícil,
Nos ombros alheios.
Obediência ou sacrifício?
Sei bem porque folheio.
A muito vislumbro.
Raça de víboras,
Mandíbulas...
De chumbo,
Não sucumbo...
Aos seus domingos,
E as suas campanhas.
Água podre! Não quero nem respingos,
Não movem uma palha. Como moverão montanhas?