Ressurgir

Eis que surjo qual Fênix

Entre as cinzas balsamificadas!

Alçarei voos altos e rasantes

Em completa liberdade.

Pousarei galhos fortes

Na barranca do rio

E do fruto do pecado

Saciarei minha fome

Lambuzando-me em sua seiva

Volitarei distante espargindo

canto ,encantando corações

Com poemas da minha alma.

Até encontrar

Nova paragem, novo ninho.

Revoada de alegria,

Ritual do acasalamento!

Tristezas e agonias

Que vão pelas corredeiras

Assim meus olhos poderão ver

Mesmo que o coração não queira!

Raquel Teixeira Leite
Enviado por Raquel Teixeira Leite em 15/05/2012
Código do texto: T3669162
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