POEMA DO TEMPO
As horas que passam
Passam, mas passam só
O ponteiro anda
Mas nunca de um lado só
O tempo que parece hoje
Ontem seria amanhã
E o hoje, anteontem,
Seria depois de amanhã
Se a pilha do relógio acaba
E os ponteiros deixam de andar
O dia continua fluindo
Mesmo que a vida esteja dormindo
E o tempo, que de bobo não tem nada,
Aproveita e nunca se atrasa
Engana o homem com gracejo
E leva a fama de traiçoeiro
São Paulo, 02 de Fevereiro de 2007. Num dia em que as horas resolveram parar no tempo...