Onde andarás?

Onde andarás o amor nesta hora?

Sinto a ausência como um martírio,

O sangue apressado, que me apavora.

No meu peito um vulcão neste delírio.

Perco-me nesta procura desvairada,

lentas horas em noite de amargura,

onde aquela lua formosa azulada,

testemunha silente minha tristura.

Onde pousará meu sonho alado?

Que me leva em louca fantasia,

Pelas curvas do corpo almejado

Sinuosa noite de minha agonia.

Agora pela fresta da janela vejo a luz,

que alumia como desejado salvamento,

na escuridão uma silhueta, que me seduz,

que num erótico beijo finda este tormento.

Toninho.

16/05/2012.

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Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 22/05/2012
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