Por que?

Meu Deus!?...

Os teus filhos estão na miséria;

As tuas filhas torna-se dia a dia prostitutas;

Vive-se numa corrida maluca.

Todos querem ter mais pra viver,

E só se precisa da minoria absoluta.

Não é a casa o asilo inviolável?

Não são as leis que regulam o que é direito?

Então por que muitos morrem de fome?

Por que a corrupção exalta os homens?

Nessa vida só sequer um cantinho pra morar,

Ao final de cada tarde vir do trabalho com algo para alimentar,

Cada um precisa ter dignidade,

Ser respeitado na sociedade.

A luz do sol,

Que nos ensina igualdade.

Então meu Deus!...

Por que tanta violência?

Todos querem ser tratados como artista,

Ter suas coisas valiosas, poder,

Luxuria e cobiça,

Quando se precisa apenas de amigo, água e pão.

Mesmo não sendo ateu,

Pergunto a quem prometeu,

Por que se morre demais na cidade?...

Meu Deus, mesmo sendo pecador,

Não consigo assistir a esse filme e sorrir.

Não permita mais essas atrocidades;

Não permita essa dor parir,

O gemido desses inocentes,

Precisamos de gente humilde e decente,

Para reconstruir com trabalho a nação.