Volúvel...
Em teus braços entreguei-me, volúpia.
Procurei-te na ternura e encontrei-te na luxúria
Fustigando meu instinto predador
Que às vezes me consome de dissabor
Fui além das razões existentes
Rompendo com as barreiras do destino
Desta guerra interior de espírito e mente
Fiz-me inocente, fiz-me menino.
E nesta volúvel caminhada está meu paradoxo
E sem identidade sou vítima do acaso
Sem saber se sou o côncavo ou o convexo
Vivo como se estivesse chegando ao fim o prazo
Desta existência que me deixa perplexo
Às vezes vivo fundo, às vezes vivo raso...