NA CORDA BAMBA

Sempre um dedo em riste ou no gatilho,

sempre em nome do pai, ou mesmo do filho.

E eu ainda trilho, sigo adiante.

Sob pressão, acabo sendo o bastante.

E os lados que são tantos para poucos olhares

pouco me valem, não fossem os lugares.

E onde estou é de onde saio.

Não tenho parada fixa.

Se ficar, eu caio.

MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 05/06/2012
Reeditado em 22/03/2019
Código do texto: T3707968
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