Neste agora

Não tenho de ti o que quero

Não tenho teu olhar terno

disposto, disponível, eterno

a dizer-me - tão sincero! -

'eu te amo, minha amada!'

Falta-me (agora...) o abraço,

como brasa que enternece

que se declara em prece

'o tempo saiu do compasso

e a noite já não está mais calada...'

De ti (agora...) não tenho tua mão

que à minha mão se juntou

e a nós entrelaçou

atiçando o coração

feito criança em sorrisos.

De ti, meu bem, tenho agora

esta maluca saudade

por aqui rodopiando

prometendo o paraíso

e muito me maltratando.

lilu
Enviado por lilu em 13/06/2012
Reeditado em 13/06/2012
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