A tranqüilidade de uma vida agitada

Mais uma vez, nada o que fazer, tanto pra dizer, muito o que fazer, nada a alcancar, o fim de um inicio o inicio do fim. Tanto se falou, pouco se concretizou. Muito se sonhou, tantos acordaram, mas todos querem mesmo é dormir. A noite é longa, o dia logo acaba, a tristeza de uma alegria conquistada a força. Fortemente enfraquecido, pateticamente sábio, sabiamente tolo. Temos tudo de nada, nada de tudo, passamos noites e noites acordados sonhando, pensando que a realidade nunca favorece.

Pecar por excesso nunca é demais, faltar é sinal de incapacidade. Nunca me arrependo, porque a força da hipocrisia me impede de reconhecer o que canso de me corrigir, se não fez porque se arrepender. Só mais uma frase feita que coagiu a mente de obtusos impiedosamente satisfeitos em se acharem sábios, que nós tortuosamente toleramos, inconformados com o conformismo da ignorância cociente.

A grande maioria vivendo em palacetes mofados, acompanhados de majestades honrosamente falidas, e enterradas com o glamour da derrota antecipadamente anunciada e colericamente contestada por rebeliões violentamente infundadas. Todos dotados de uma consciência que diz “é proibido vencer, estamos predestinados a perder”, então somos forcados a aceitar pacificamente e sabiamente toda violência que nos é imposta por uma coisa que chamam de paz.

Então nos restas formar nossas próprias opniões influenciadas por tudo o que nos torna independentes. Valores invertidos, prisões, alienações, esmolas cerebrais, restos de sentimos belos, que faz surgir o ódio do amor o amor pelo ódio, porque a moeda se quebrou e daí surgiu duas metades incompletamente independentes e capaz de fazer prognósticos do passado, que ainda esta por vir.

O medico cada vez da mais lugar ao monstro. Não adianta dizer que o monstro é incontrolável, o medico que escolhe a hora de engolir o elixir, o monstro foi sua criação.

Então quando alguém te magoar, lembre-se você também já magoou alguém.