Pouco, hoje: o dia que sinto todo o meu destino

uma avalanche

um sonho

o lençol cobre o rosto

o rosto o desespero

na superfície assustadora

dos dias comuns

calor!

engolirei a voz

mas direi a mim mesmo o que quiser

eu medito

eu rezo

a fé é minha companheira

nos dias em que a solidão é monstro

e a falta de um sorriso

pode matar o homem

calor!

para quem não sou

a existência necessária que me consome