CARTA DEVOLVIDA

Primavera em selo perfumado

triste outono frio, frias palavras

destinatário não encontrado...

Naquele verão á segredar saudades,

a tinta respingava versos chorosos,

mas, ingrata era sorte remetida

no envelope branco ou pardo?

Quantos versos seriam necessários?

Um carimbo a selar o destino?

Endereço não encontrado! Erros?

Morador ausente! Deprimente?

Desconhecido! Ingrato ou covarde?

Tantas ilusões, poucas opções... Alguém teria lido?

O selo rompido, o envelope devolvido.

A cura ficaria distante, a saudade constante.

E me doeu os versos que reli,

as emoções que não revivi,

a esperança que vi abandonar-me.

# Querida Liliane Prado, a beleza de seus versos propiciou a inspiração a esta "CARTA DEVOLVIDA", que aqui deixo para vossa apreciação. Parabéns pelo belíssimo texto. PS: Para que fique claro, não é uma resposta a vossa obra.

Compilação poética para o texto: ...Carta sem destino! (T3716448) De: Liliane Prado

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 16/06/2012
Código do texto: T3727055
Classificação de conteúdo: seguro