Sono dos Ímpios

Encara a ira como dor

Que adormece o peito

Sereno era o antes

Agora se desfaz dos desejos

E o fim de uma fase

O renascer de velhas historias

Agora dilacera a carne

e se desfaz das memorias

O louco e o poeta

com as amarras do destino

se faz de cego na arte

e provoca inimigos

Bate no peito como rei

e pelos homens é esquecido

A morte vem pra quem provoca

E o sono para os ímpios