FOLHA AO VENTO...

Qual folha ao vento deixei-me levar nas trilhas da vida,

Viajei na inexorável esteira do tempo sem conta.

Como alma em aprendizado, mais errei que acertei,

Desviei-me da rota que leva a Deus e paguei o preço,

Entrementes, como a luz que volta ao seu gerador,

Um dia caí em mim, despertei às verdades eternas,

E agora sei que sou um grão de areia na praia da vida,

Que toda empáfia, todo orgulho, prepotência, ambição,

Para nada serviram a não ser o aguilhão do sofrimento

Que me dobrou a cerviz e me fez ver que nada sou...

Indago-me, todavia, onde estão os grandes de outrora?

Os conquistadores, imperadores e tantos outros,

Ditadores, dominadores, opressores, todos passaram,

Restaram deles, escombros, cinza, pó e más lembranças...

Apenas um homem singular viveu e sofreu na Terra;

Muito amou, e seus feitos jamais foram olvidados,

Pois se tornaram verdadeiros escrínios de luz e

Permaneceu conhecido como o Homem de Nazaré...

PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 26/06/2012
Reeditado em 26/06/2012
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