Poema da Espera
A esfera nos meus dedos
É a brasa da partida.
Algo arremessou-se
Em vertiginosa saída.
Só me resta esperar:
O desgastar insólito
Desse desejo informe.
Um bólido natural
Em vôo embebecido.
Nos olhos admiro,
Meu peito não vencido
Meu peito não cansado.
A espera faz-me imóvel
Esfera.
A esfera nos meus dedos
É a brasa da partida.
Algo arremessou-se
Em vertiginosa saída.
Só me resta esperar:
O desgastar insólito
Desse desejo informe.
Um bólido natural
Em vôo embebecido.
Nos olhos admiro,
Meu peito não vencido
Meu peito não cansado.
A espera faz-me imóvel
Esfera.