2:35 AM

Nada há de poético na madrugada...

nem magia,

nem mistérios,

ou arrepios em sua obscuridade.

Nada há de desespero no calar das madrugadas

...friamente silenciosas...

As árvores serenamente se entregam aos encantos da noite,

dançando em amor com a brisa fria.

E o vai-sem-volta desses ventos

afastam delírios meus, desejos, inquietudes.

A magia da noite faz crescer dois egos

o de ontem,

o de hoje (ou de agora, talvez).

Os mesmos sopros febris que levam o passado

trazem o presente.

Entendo, então, o encanto das madrugadas.

Noite

após

noite

renasço.

Érika Bandeira de Albuquerque
Enviado por Érika Bandeira de Albuquerque em 28/06/2012
Código do texto: T3750088
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