Morte
Não adianta correr
Não adianta se esconder
Não adianta implorar
A sua hora chegará
A minha chegará
A de todos chegarão
E mortos em seus caixões
Muitos implorarão por perdão
Mas ela sem compaixão
Os prederão em sua prisão
Prisão solitária e escura
Prisão dos mortos
Sem liberdade condicional
Sem o bem, sem o mal
Prisão eterna
que te enterra a sete palmos da terra
Prisão que você tenta fugir
Mas não consegue sair
Você chora, implora
Mas mesmo assim os vermes te devoram
Prisão que tem o nome forte
Ela que se chama...
Morte