Quero a vida em passos lentos

Não obstante, havia tido precaução!

Mas era possível acreditar

Mesmo que, os espinhos

Sejam a única força distinta,

Imensamente indefinida!

Que atraia olhares

Diante de uma janela indiscreta,

Que desperte com exatidão

A morte, presença odiosa,

Com que nos causa indizível repugnância!

Lentamente uma visível ternura

Encara-me diante dos meus prazeres mais puros

Quero a vida em passos lentos

Como se fosse o sopro divino

Que marcha absoluto

Na gradação de fatos

Adormecidos em lembranças silábicas

Que se refaz no gole de cada manhã!

Valter Queiroz
Enviado por Valter Queiroz em 18/07/2012
Código do texto: T3785527
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